Estou, estou na moda.
É doce estar na moda, ainda que a moda
seja negar minha identidade,
trocá-la por mil, açambarcando
todas as marcas registradas,
todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso de outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solitário
com outros seres diversos e conscientes
de sua humana, invencível condição.
(DRUMMOND. In: BOLIGIAN; BOLIGIAN, 2004, p. 295).
Com base no poema e nos conhecimentos sobre a organização do espaço mundial e a expansão capitalista, pode-se concluir: