
Experiência nº 3’, de 1956, com Flávio de Carvalho andando pelas ruas de São Paulo com seu ‘traje de verão’, acompanhado pela multidão Foto: Arquivo CEDAE – IEL/Universidade Estadual de Campinas.
Décadas antes de a performance ser uma modalidade presente em instituições e galerias de arte, Flávio de Carvalho (1899-1973) fazia a sua “experiência” inicial, em 1931, ao caminhar contra uma procissão de Corpus Christi no Centro de São Paulo usando um chapéu, o que quase resultou numa reação violenta da multidão.
Ainda que voltada a uma investigação de psicologia das massas, sem a intenção de antecipar o que viria a se tornar um ato performático a partir da década de 1960, Carvalho passou a ser creditado como o autor do primeiro registro do gênero no Brasil.
O pioneirismo ao usar o próprio corpo em uma prática artística não foi o único fator para fazer dele um dos nomes centrais da vanguarda brasileira na primeira metade de século XX. Contemporâneo dos modernistas da primeira geração, Carvalho desenvolveu uma produção multidisciplinar que, em um período de campos artísticos ainda muito demarcados, lhe valeu uma extensa lista de atividades profissionais: pintor, arquiteto, escultor, cenógrafo, designer, jornalista, escritor e dramaturgo
Disponível em: < https://fundacaoschmidt.org.br/flavio-de-carvalho-pioneiro-da-performance-que-escandalizou-osanos-1950/> Acesso em 10 ago. 2021
Sobre a performance “Experiência nº 3”, de acordo com o texto, é correto afirmar que este ato