Gasolina nacional gera mais ozônio, diz estudo da USP
O ozônio troposférico não é eliminado diretamente pelos escapamentos dos carros. Ele resulta de uma reação química entre compostos orgânicos voláteis presentes nos combustíveis, óxido nítrico (NO), oxigênio do ar (O2) e a luz solar. Uma gasolina “suja” como a paulista, possui 45% em massa de aromáticos, 30% em massa de olefinas e 1 000 ppm (m/v) de enxofre (S), enquanto que a gasolina “limpa”, como a californiana, possui 22% em massa de aromáticos, 4% em massa de olefinas e 15 ppm (m/v) de enxofre. Essas quantidades fazem com que a concentração de ozônio em São Paulo ultrapasse os limites permitidos pela legislação, causando vários problemas de saúde na população, como, por exemplo, prejudicando a respiração.
(Adaptado de Folha de S. Paulo. Ciência. 31/08/2008. A26)
A concentração média do ozônio em 2007, em São Paulo, nos dias em que foi ultrapassado o limite permitido pela legislação para esse poluente, foi de 2,8x10⁻⁴ g/m³, segundo a CETESB. Essa concentração, em mol/L, é, aproximadamente,
Dado:
Massa molar (g/mol) O₃ = 48