Governo do Amazonas libera uso de mercúrio no garimpo
O governo do Amazonas regulamentou a licença ambiental para o garimpo, liberando o uso de mercúrio na separação do ouro de outros materiais.
A utilização do metal é polêmica, porque polui rios e contamina peixes e seres humanos, podendo provocar intoxicação e lesões no sistema nervoso. Há 20 anos, ecologistas pediram a proibição do uso do mercúrio na Carta da Terra da Eco-92.
O DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), o Ibama e ONGs – que participaram das discussões para elaboração da norma – criticam pontos da regulamentação.
Condições
O uso do mercúrio passará a ser permitido com algumas condições. Será preciso comprovar origem da compra, utilizar equipamento para recuperação do metal, transportar resíduos para depósitos autorizados, recuperar áreas degradadas e apresentar um estudo de impacto ambiental, o EIA/Rima.
Estima-se que 3 000 garimpeiros tenham produzido uma tonelada de ouro na última safra, de junho a dezembro de 2011, no rio Madeira. No rio Juma, em Novo Aripuanã (530 km ao sul de Manaus), e nos rios Jutaí e Japurá (no oeste do Estado), há garimpos clandestinos em atuação.
(Kátia Brasil. www1.folha.uol.com.br. Adaptado.)
Considere a constante de Avogadro igual a 6,0 × 10²³ × mol⁻¹ e a massa molar do ouro igual a 2,0 × 10² g/mol. Dessa forma, a quantidade de ouro obtida na última safra, de junho a dezembro de 2011, corresponde a um número aproximado de átomos de ouro igual a