Teve caráter messiânico por conta das pregações do beato, mas envolvia a luta contra a fome, a miséria e a seca nordestina, região desassistida pelo governo federal. A destruição de Canudos aconteceu depois de quatro tentativas: duas do governo da Bahia junto à Igreja e aos coronéis; e as outras duas pelo exército brasileiro. O exército só conseguiu vencer na quarta tentativa, com o envio de canhões e 5 mil homens que mataram cerca de 25 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças.
<https://tinyurl.com/2p392kzv> Acesso em: 21.08.2023. Adaptado
O jornalista Euclides da Cunha foi correspondente de um jornal de São Paulo na Guerra de Canudos. Com base na sua vivência, ele escreveu o livro Os Sertões, publicado pela primeira vez em 1902. Em uma passagem do livro, ele escreveu que
“Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a História, resistiu até o esgotamento completo. Expugnado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.”
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Rio de Janeiro: Record, 1998.
Com base nos textos, é correto afirmar que essa guerra ocorreu durante o