Há duas consequências dessa avaliação: por um lado o processo de cientifização no século XIX e até hoje precisa ser compreendido também como dogmatização, como o ensaio para a “profissão de fé” da ciência pretendendo inadvertidamente à validade. (...) Nesse sentido, na continuidade de seus êxitos, o avanço científico compromete seus próprios fundamentos e fronteiras. Ao longo do estabelecimento da universalização das normas científicas, surge uma situação inteiramente alterada: a ciência se torna indispensável e, ao mesmo tempo, privada de suas pretensões de validade originais. O autodesconcerto da ciência, metodologicamente operado, provoca interna e externamente um declínio do seu poder.
Do fenômeno descrito acima sobre a ciência decorre um(a)