
Há estimativas de que, no verão de 1849-1850, mais de um terço dos 266 mil habitantes da cidade do Rio de Janeiro tenham contraído febre amarela. O número oficial de mortos nessa primeira epidemia chegou a 4.160 pessoas, mas houve quem falasse em 10 mil, 12 mil, 15 mil vítimas fatais. Mergulhados na doença e no sofrimento, os habitantes da Corte passaram a discutir as causas do aparecimento da febre amarela. Não faltou quem defendesse, nas colunas de jornais, a ideia de que o vômito preto era causado pelo “anjo da morte que Deus enviou” e que a “cólera divina” fora despertada pelos vícios e pecados da população. Por outro lado, as autoridades médicas relacionavam a epidemia com as péssimas condições sanitárias da cidade.
Sidney Chalhoub Cidade febril São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p 60-6 (com adaptações)
Considerando o texto e a imagem, que mostra a capa da Revista Ilustrada, de 4/3/1876, apresentados acima, julgue o item.
Assinale a opção que apresenta a tipologia textual que predomina no texto apresentado.