Questão
Universidade do Estado do Pará - UEPA
2012
Fase Única
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
Hino-ParaLetra-Arthur1255a236450
Hino do Pará

Letra: Arthur Porto Música: Nicolino Milano

Salve, ó terra de ricas florestas
Fecundadas ao sol do Equador
Teu destino é viver entre festas
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas
Fecundadas ao sol do Equador!
(..............................................)
Salve, ó terra de rios gigantes
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes
Desde a indústria à rudeza pagã
Salve, ó terra de rios gigantes
D'Amazônia, princesa louçã!

A interpretação das estrofes acima que compõem o Hino do Pará nos remete a uma análise da pujança das riquezas naturais do estado. No que diz respeito à apropriação antrópica dos recursos naturais citados no hino é verdadeiro afirmar que:
A
a Floresta Amazônica presente no estado detém uma das maiores biodiversidade do planeta sendo alvo das indústrias, interessadas nas informações genéticas de animais e plantas. A exploração legal de seus recursos naturais e a apropriação e monopolização de saberes tradicionais dos povos da floresta, visando lucro econômico, caracteriza a biopirataria que nos últimos anos tende ao desaparecimento.
B
a expansão da fronteira da soja no estado constitui processo de apropriação privada de enormes áreas florestais, de modo a inserir lugares às redes de modernização agrícola de conexões globais vinculadas às corporações do agronegócio. Tal fato traz como consequência repercussões na organização dos espaços das populações locais.
C
o uso e apropriação das florestas do Estado se inserem na dinâmica de desenvolvimento nacional que subordina a economia regional, porém mantendo o ritmo de vida e de organização socioespacial das populações tradicionais existentes na região.
D
o potencial energético dos rios da Amazônia e em particular do Estado do Pará, tem impulsionado o desenvolvimento econômico regional e estadual, tornando-se o vetor de desenvolvimento local, produzindo insignificantes impactos socioambientais nos espaços das populações tradicionais, notadamente dos ribeirinhos.
E
a mudança da dinâmica do eixo de ocupação da região amazônica e do Estado antes complexa e restrita a terra firme, sofreu profundas alterações pós década de 1960, transformando rios e florestas em espaços de ocupação conflitivos sócio e ambientalmente.