Hipócrates, no século V a.C, fundou sua escola médica, fato que serviu como marco para separar de vez a profissão da religião e da magia. Ali, ensinava-se não apenas os princípios da Medicina, mas, também, a correta relação entre médico e paciente.
A Escola Hipocrática entendia a doença como um desequilíbrio de quatro “humores”: sangue, bile negra, bile amarela e fleuma. Logo, defendia a ideia de que a cura deveria estar baseada na orientação dietética, a fim de recuperar o equilíbrio.
Foi a partir dos estudos de Hipócrates que se criou o texto original do juramento da graduação em Medicina.
A seguir, é apresentado o texto adaptado desse juramento milenar:
Juro solenemente que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, gozem para sempre a minha vida e a minha arte de boa reputação entre os homens; se o infringir ou dele afastar-me, suceda-me o contrário.
Em pleno século XXI, qual a sua opinião sobre os compromissos desse juramento? Eles ainda têm valor? É possível cumpri-los?
Em um texto dissertativo-argumentativo, de 20 a 30 linhas, em linguagem culta, redija um texto sobre o tema proposto, dando especial destaque aos argumentos apresentados na defesa de suas opiniões.