Questão
Universidade Salvador - UNIFACS
2014
Fase Única
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Hipócrates, em um dos seus livros, considerado o primeiro por Littré, critica o racionalismo a priori, indo de encontro àqueles que, partindo inicialmente de uma hipótese, derivam dela uma causa única para todas as doenças. Assim, critica a Medicina “filosófica”, afirmando a autonomia da arte médica em relação à Filosofia. No desenvolvimento dos fatos, a Medicina e a Filosofia são as primeiras disciplinas a se libertarem da religião. A seguir, a Medicina e a Matemática se tornam, por sua vez, independentes da Filosofia.

A partir dessa crítica, Hipócrates expõe seu método: a Medicina deve apoiar-se em observações, em fatos, e afirma que o corpo humano, para ser conhecido, deve ser estudado em relação com o meio ambiente. O único caminho para a compreensão da natureza do homem é a observação utilizada pelos médicos, e não o método a priori dos cosmólogos.

GUSMÃO, Sebastião Silva. História da Medicina: evolução e importância. Disponível em:- http://www.sbhm.org.br/index.asp?p=noticias& codigo=93>. Acesso em: 21 out. 2013. Adaptado.

De acordo com o texto, foi Hipócrates quem
A
tentou evitar a ruptura definitiva entre a Medicina e a Filosofia.
B
negou quaisquer contribuições dos cosmólogos para a Medicina.
C
se empenhou para que a Medicina e a Filosofia se libertassem da religião.
D
procurou atrelar o conhecimento científico aos preceitos da lógica matemática.
E
colocou a Medicina em bases científico-racionais, atribuindo a arte médica aos homens.