Hipócrates, em um dos seus livros, considerado o primeiro por Littré, critica o racionalismo a priori, indo de encontro àqueles que, partindo inicialmente de uma hipótese, derivam dela uma causa única para todas as doenças. Assim, critica a Medicina “filosófica”, afirmando a autonomia da arte médica em relação à Filosofia. No desenvolvimento dos fatos, a Medicina e a Filosofia são as primeiras disciplinas a se libertarem da religião. A seguir, a Medicina e a Matemática se tornam, por sua vez, independentes da Filosofia.
A partir dessa crítica, Hipócrates expõe seu método: a Medicina deve apoiar-se em observações, em fatos, e afirma que o corpo humano, para ser conhecido, deve ser estudado em relação com o meio ambiente. O único caminho para a compreensão da natureza do homem é a observação utilizada pelos médicos, e não o método a priori dos cosmólogos.
GUSMÃO, Sebastião Silva. História da Medicina: evolução e importância. Disponível em:- http://www.sbhm.org.br/index.asp?p=noticias& codigo=93>. Acesso em: 21 out. 2013. Adaptado.
De acordo com o texto, foi Hipócrates quem