Questão
Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
2019
Fase Única
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Hobbes nega essa distinção entre a esfera pública e a privada; uma vez instituído o Estado, a esfera privada, que em Hobbes coincide com o estado de natureza, se dissolve inteiramente na esfera pública, isto é, nas relações de domínio que ligam o soberano aos súditos. Com efeito, a razão pela qual os indivíduos deixam o estado de natureza para ingressar na esfera do Estado é que o primeiro, não regulado por leis impostas por um poder comum, se resolve numa situação de conflito permanente (o famoso “bellum omnium contra omnes”).

BOBBIO, N. A Teoria das Formas de Governo. São Paulo: Edipro, 2017: p. 108.

Com base nas considerações de Norberto Bobbio sobre o teórico inglês Thomas Hobbes e sua teoria acerca do Estado, é correto afirmar que esse pensador
A
defendeu, como um dos maiores teóricos do absolutismo monárquico, que o Estado deve ter o monopólio do uso legítimo da força para assegurar a estabilidade do reino e a segurança dos súditos.
B
era um fervoroso defensor do absolutismo monárquico, porém acreditava que o uso da força deveria ser equilibrado entre os poderes estabelecidos, já que o rei deveria ser controlado por possíveis desvios de caráter.
C
defendeu o absolutismo até a queda de Carlos I de Stuart, pois, após a decapitação desse rei, temendo pela própria vida, declinou de suas posições e passou a defender a instauração de um governo civil.
D
defendia a autoridade dos parlamentares em detrimento da monarquia, no contexto da Guerra Civil Inglesa (1642-1651), por julgar a autoridade real fraca e incapaz de solucionar o conflito.
E
assim como outros contratualistas, como John Locke e Rousseau, são ícones do Iluminismo, além de grandes defensores da democracia e dos direitos civis individuais.