I- A maioria das infecções é assintomática. A larva rabditoide se libera do ovo no intestino delgado, penetra a mucosa e por via venosa alcança o fígado e pulmão, de onde alcança a árvore brônquica. Junto com as secreções respiratórias, as larvas são deglutidas e atingem o intestino onde crescem chegando ao tamanho adulto. 

II- Autoinfestação, no ato de coçar o ânus, os ovos podem aderir aos dedos e então levados à boca. Após a deglutição dos ovos, no intestino as larvas se transformam em adultos. As fêmeas guardam os ovos fecundados e os machos morrem. As fêmeas migram para o cólon e o reto; de noite, elas saem pelo esfíncter anal e depositam ovos na região anal e perianal.

III- No local da penetração das larvas filarioides, ocorre uma reação inflamatória (pruriginosa). No decurso, pode ser observada tosse ou até pneumonia (passagem das larvas pelos pulmões). Em seguida, surgem perturbações intestinais que se manifestam por cólicas, náuseas e hemorragias decorrentes da ação espoliadora dos dentes ou placas cortantes existentes na boca destes vermes. Essas hemorragias podem durar muito tempo, levando o indivíduo a uma anemia intensa, o que agrava mais o quadro. 

IV- A contaminação do homem pelo cão deve-se ao simples fato de se permitir que o animal infectado, após ter lambido o seu orifício retal, onde podem existir ovos do parasita, lamba as mãos ou rosto do homem. Outra forma de contrair a doença, tanto no homem como no cão, deve-se à ingestão de água e alimentos crus contaminados com detritos fecais. As larvas se desenvolvem em grandes esferas cheias de líquido chamadas cistos hidáticos. Alguns destes podem atingir o tamanho de uma bola de bilhar e, após alguns anos, chegar ao tamanho de uma bola de futebol.

I, II, III e IV são, respectivamente: