Questão
Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
2016
Fase Única
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
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No Império Carolíngio, a ordem e a autoridade não poderiam manter-se a partir de um palácio distante dos poderes locais. A não ser que existisse um verdadeiro quadro administrativo, a única forma de o soberano ser obedecido e impor sua vontade e justiça seria tratar pessoalmente de todas as questões. O prestígio e a presença do rei seriam suficientes para fazer valer suas decisões. Mas, nesse caso, o monarca se tornaria um perpétuo errante, deslocando-se por toda parte para acudir ao menor sinal de agitação e de descontentamento. Como tudo repousava, de fato, na pessoa do soberano e não nos quadros do Estado – visivelmente insuficientes e inadequados –, o império mal sobreviveria à morte de seu criador em 814.

MENDONÇA, Sonia Regina de. O mundo carolíngio. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 87-88. Adaptado.

Sobre esse período da história europeia e sobre as realizações de Carlos Magno, pode-se dizer que ele
A
dividiu o império em condados e ducados e os delegava a vassalos numa cerimônia de juramento de fidelidade.
B
unificou as várias tribos francas em 482 d.C., tornando-se o primeiro rei dos francos e fundando a dinastia carolíngia.
C
restringiu o acesso à cultura e à educação para a aristocracia, conrontando assim a difusão cultural própria à tradição do Império
Romano.
D
expandiu os territórios do reino e buscou reforçar a autoridade do poder local visando ao rompimento com a tradição centralizadora do superado Império Romano.
E
buscou reduzir o crescimento do poder da Igreja Católica para assim controlá-la por meio da criação das leis capitulares e sua
autossagração enquanto Sacro Imperador Romano.