O Império Romano, após a profunda crise do século III, tentou a sobrevivência através do estabelecimento de novas estruturas, que não impediram (e algumas até mesmo aceleraram) sua decadência, mas que permaneceriam vigentes por séculos. Foi o caso, por exemplo, do caráter sagrado da monarquia, da aceitação de germanos no exército imperial, da petrificação da hierarquia social, do crescente fiscalismo sobre o campo, do desenvolvimento de uma nova espiritualidade.
(Hilário Franco Junior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.)
O texto apresenta alguns elementos que se aprofundaram nos dois séculos seguintes e caracterizaram a transição entre