Informações necessárias à leitura do texto II



A bagaceira, obra de José Américo de Almeida, publicada em 1928, é a precursora do moderno romance brasileiro do Nordeste.
O romance passa-se entre 1898 e 1915, dois períodos de seca. Valentim Pereira, sua filha Soledade e o afilhado Pirunga abandonam a fazenda do Bondó, na zona do sertão. Encaminham-se para as regiões dos engenhos, no brejo, onde encontram
acolhida no engenho Marzagão, de propriedade de Dagoberto Marçau, cuja mulher, uma retirante, falecera por ocasião do nascimento do único filho, Lúcio. Passando as férias no engenho, Lúcio conhece Soledade e por ela se apaixona.
A história vai muito além, mas essas informações são suficientes para o entendimento do texto desta prova, extraído do primeiro capítulo.



Atente ao trecho que vai da linha 46 à linha 65 e ao que se diz sobre ele.
I. Infere-se que o “toque estranho” (linhas 48- 49) quebrou a monotonia da paisagem toda verde.
II. A expressão “o mesmo matiz” (linha 52) refere-se, indiretamente, a “cor de incêndio” (linha 47) e a “toque estranho” (linhas 48- 49), como também a “pau d’arco” (linha 55) e a “o ouro que frondejava” (linhas 63-64).
III. A comparação que encerra o segundo parágrafo aproxima, para efeito expressivo, o matiz amarelo que se espalha pela paisagem de “um beijo do sol”.
Está correto o que se afirma em