Informações necessárias à leitura do texto II



A bagaceira, obra de José Américo de Almeida, publicada em 1928, é a precursora do moderno romance brasileiro do Nordeste.
O romance passa-se entre 1898 e 1915, dois períodos de seca. Valentim Pereira, sua filha Soledade e o afilhado Pirunga abandonam a fazenda do Bondó, na zona do sertão. Encaminham-se para as regiões dos engenhos, no brejo, onde encontram
acolhida no engenho Marzagão, de propriedade de Dagoberto Marçau, cuja mulher, uma retirante, falecera por ocasião do nascimento do único filho, Lúcio. Passando as férias no engenho, Lúcio conhece Soledade e por ela se apaixona.
A história vai muito além, mas essas informações são suficientes para o entendimento do texto desta prova, extraído do primeiro capítulo.



Atente às palavras do texto, cujo significado você talvez desconheça, mas que pode ser esclarecido se for feita uma relação de significado textual com um de seus cognatos conhecidos: “torreira” (linha 50) é cognato de torrar, torradeira, torrada; “assoberbou” (linha 55) - verbo assoberbar é cognato de soberba, soberbaço, soberbia; “intonsa” (linha 98) é cognato de tonsura (“corte de cabelo em forma de pequeno círculo no alto da cabeça usado pelos clérigos”) e de tonsar (tosquear). Considerando o contexto em que os vocábulos destacados se encontram, marque a alternativa em que aparece, respectivamente, o significado textual de “torreira”, “assoberbou” e “intonsa”.