“Isto agora é límpido e claro: nem as coisas futuras existem, nem as coisas passadas, nem dizemos apropriadamente “existem três tempos: o passado, o presente e o futuro”. Mas talvez pudéssemos dizer apropriadamente “existem três tempos: o presente das coisas passadas, o presente das coisas presentes, o presente das coisas futuras”. Pois os três estão de alguma maneira na alma e eu não os vejo em outro lugar: o presente das coisas passadas é a memória, o presente das coisas presentes é o olhar, o presente das coisas futuras é a expectativa.”
(Agostinho de Hipona, “Confissões livro XI. In: Marçal, Jairo (org.). Antologia de textos Filosóficos. Curitiba: SEED, P. 2009.)
Nesse fragmento, Agostinho expõe sua concepção de tempo. Com base nisso, assinale a afirmação FALSA.