Já ao final do regime parlamentarista tornara-se evidente a animosidade nutrida contra Jango por determinados grupos de empresários, em particular por aqueles vinculados ao capital estrangeiro, cujo ceticismo havia sido ampliado pela aprovação da lei de remessa de lucros em agosto de 1962. De outro [lado], encontravam-se trabalhadores lançando mão de órgãos da própria estrutura corporativa para deflagrarem greves e manifestações, além de contarem com uma recém- -criada central sindical.
(Felipe Pereira Loureiro. Empresários, trabalhadores e grupos de interesse: a política econômica nos governos Jânio Quadros e João Goulart, 1961-1964, 2017.)
O texto refere-se