


Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Si o incitavam a faiar, exclamava:
- Ai, que preguiça!...
e não dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros e principalmente os dois manos que tinha. (...)
O trecho acima introduz o preguiçoso Macunaíma, protagonista do romance por meio do qual Mário de Andrade pretendeu, essencialmente