Jacinto morava no 202 dos Champs-Elysées, em Paris, mas bocejava de tédio, insatisfeito da gente fútil, das máquinas e dos livros. Certo dia, em companhia de Zé Fernandes, seu amigo, volta à província portuguesa de onde viera, o Minho. Um desencontro ferroviário dispersa lhe a bagagem, mas ele segue caminho. A natureza, que agora conhece de perto, encanta-o. Conhece Joaninha, que por ele nutre um afeto sincero e puro, há tempos procurado inutilmente. Acaba permanecendo em Tormes e abandonando a artificiosa Paris. Encontrara a “suma felicidade”.
(Massaud Moisés. Presença da Literatura Portuguesa III, 1974.)
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