“Kant parece ser o oponente de toda filosofia que faz da felicidade o objetivo e fundamento da moralidade. Uma filosofia ...que busca princípios práticos universais, não poderia assentar-se numa noção, cuja definição depende do sentimento de prazer e desprazer de cada agente. Ainda que um radical oponente do eu demonismo (possibilidade de ser feliz), na Doutrina da Virtude, Kant faz da promoção da felicidade alheia (da outra pessoa) o fundamento de todos os deveres em relação aos outros. Junto com a própria perfeição, a felicidade alheia passa a ser um fim que é ao mesmo tempo um dever e o de verde beneficência passa a ser fundamental na filosofia kantiana.
(...)
(FELICIDADE E BENEFICÊNCIA EM KANT , MARIA DE LOURDES BORGES, DISPONÍVEL EM HTTPS://FIL.CFH.UFSC.BR/FILES/2013/03/MARIA-DE-LOURDESBORGES-FELICIDADE-E-BENEFICI%C3%AANCIA-EM-KANT.PDF, ACESSADO EM 22.06.2020).
Segundo o texto,