Leia:
"O país que entregou o credo sunita wahhabista aos assassinos do Estado Islâmico [ISIS] que atacaram Paris não dará a mínima importância aos gritos de guerra de François Hollande. A Arábia Saudita (...) sabe que a política exterior francesa favorece tanto os seus interesses que chegou a se opor a um acordo nuclear com o Irã – sem contar os bilhões de dólares em armamento americano que continuarão fluindo ao reino sunita, apesar dos nexos deste com a organização [ISIS] que destruiu 129 vidas em Paris."
(Robert FISK. A guerra de François Hollande contra o ISIS não vai ficar no caminho das armas da França comercializadas com a Arábia Saudita. In http://www.independent.co.uk/voices/comment/francois-hollandes-war-with-isis-wont-stand-in-the-way-of-frances-arms-deals-with-saudi-arabia-a6738546.html acesso 23/11/2015)
Esse jornalista, conhecedor profundo dos conflitos do Oriente Médio, indica contradições na política externa francesa em relação às reações atuais do presidente francês diante do ataque terrorista que atingiu Paris. Tendo isso em vista, pode ser afirmado que