Leia atentamente o seguinte excerto extraído do poema A Máquina do Mundo, de Carlos Drummond de Andrade:
“[...] As mais soberbas pontes e edifícios,
o que nas oficinas se elabora,
o que pensado foi e logo atinge
distância superior ao pensamento,
os recursos da terra dominados
e as paixões e os impulsos e os tormentos
e tudo o que define o ser terrestre
ou se prolonga até nos animais
e chega às plantas para se embeber
no sono rancoroso dos minérios,
dá volta ao mundo e torna a se engolfar
na estranha ordem geométrica de tudo [...]”.
O trecho do poema, acima apresentado, se articula com o conceito de