Leia os dois textos seguintes.
No Ocidente Medieval, a unidade de trabalho é o dia [...] definido pela referência mutável ao tempo natural, do levantar ao pôr-do-sol. [...] O tempo do trabalho é o tempo de uma economia ainda dominada pelos ritmos agrários, sem pressas, sem preocupações de exatidão, sem inquietações de produtividade.
(Jacques Le Goff. O tempo de trabalho na ‘crise’ do século XIV.)
Na verdade não havia horas regulares: patrões e administradores faziam conosco o que queriam. Normalmente os relógios das fábricas eram adiantados pela manhã e atrasa- dos à tarde e em lugar de serem instrumentos de medida do tempo eram utilizados para o engano e a opressão.
(Anônimo. Capítulos na vida de um menino operário de Dundee, 1887.)
Entre as razões para as diferentes organizações do tempo do trabalho, pode-se citar: