Leia o fragmento da canção Funeral de um lavrador, feita por Chico Buarque de Holanda, em 1968, a partir da obra Morte e vida Severina (Auto de Natal pernambucano), de João Cabral de Melo Neto.
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Mas a terra dada, não se abre a boca
Considere as afirmações abaixo, sobre o fragmento.
I. - O tema da reforma agrária, recuperado por Chico Buarque de Holanda, também está presente no Auto de João Cabral de Melo Neto.
II. - A magreza do lavrador faz a cova parecer um latifúndio.
III - A morte, para o lavrador pobre, parece ser mais vantajosa do que a miséria em vida.
Quais estão corretas?