Leia o fragmento do conto de Bernardo Élis:
[...] Um dia o ladrão apareceu em sua casa dizendo ao administrador que ali estava para devolver uma joia que furtara à dona fazia dois anos. Dois anos! Impossível! – pensou o administrador, pois dona Arginusa diariamente passava em revista suas joias e nunca deu por falta de nenhuma! Mas como o ladrão insistisse, dona Arginusa apareceu, tomou a joia, e após minucioso exame reconheceu que era mesmo seu aquele broche de ouro e brilhantes, fora de sua mãe que o herdou da avó, que herdou de outra avó. Só a ideia de ter podido perder a joia causou à sensível senhora um desgosto tão grande que logo vieram médicos e enfermeiras ministrar-lhe sais e injeções.
(ÉLIS, Bernardo. A lavadeira chamava-se pedra. Melhores contos de Bernardo Elis. 4. ed. São Paulo: Global, 2015. p. 111.)
Em “dona Arginusa apareceu, tomou a joia, e após minucioso exame reconheceu que era mesmo seu aquele broche de ouro e brilhantes”, a oração “que era mesmo seu aquele broche de ouro e brilhante” está corretamente classificada na alternativa: