Essa obra é um das mais significativas do Naturalismo brasileiro, uma escola literária marcada pelo predomínio de poemas líricos que enaltecem as belezas naturais do Brasil.

A comparação entre a cor dos mares e a das esmeraldas é típica do Arcadismo, movimento ocorrido no século XVI, momento no qual houve intensa exploração das riquezas naturais brasileiras, como metais e pedras preciosas.

O texto descritivo exalta as belezas da terra brasileira, e é um exemplo da característica romântica conhecida como “cor local”.

Essa obra foi escrita por José de Alencar e tem como protagonista uma personagem urbana, o que se percebe pela linguagem e pelo cenário no qual a trama transcorre.

A metáfora “verdes mares bravios” refere-se à ferocidade dos índios aimorés, conhecidos por suas práticas antropofágicas.