Leia o poema “Fim”, do poeta português Mário de Sá-Carneiro, para responder à questão.
Quando eu morrer batam em latas, Rompam aos saltos e aos pinotes, Façam estalar no ar chicotes, Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro Ajaezado à andaluza¹... A um morto nada se recusa, Eu quero por força ir de burro!
(Antônio Soares Amora et al. Presença da literatura portuguesa, vol 3, 1961.)
¹ajaezado à andaluza: enfeitado seguindo a tradição da região espanhola de Andaluzia
No poema, o eu lírico