Leia o poema “Muro de Berlim”
Pela tevê assisto a queda do muro de Berlim e as picaretas trabalham em mim.
Cai o muro de Berlim.
A utopia chega ao fim. Desmorona, se esfacela,
tijolo por tijolo um sonho implode, por fim.
Não. Não sou a favor do muro.
É o que o que com ele chega ao fim. Já agonizava, bem sabia, mas a morte anunciada não te alivia quando se vê a morte, enfim. E tantos sonharam com a utopia. Por ela tantos lutaram no dia-a-dia e agora morta assim. Não lamentarei mais que a morte não volta atrás.
Um sonho está morto.
Os erros foram tantos.
É o fim? (Radamés)
O poeta registra um dos mais importantes episódios da História Contemporânea, ocorrido em 10 de novembro de 1989. Sobre a queda do Muro de Berlim, é correto afirmar: