Leia, a seguir, alguns dos trechos do discurso de George W. Bush sobre o início da Guerra no Iraque, na madrugada do dia 20 de março de 2003.
Meus companheiros cidadãos, neste momento as forças norte-americanas e de coalizão estão no estágio inicial da operação militar para desarmar o Iraque, libertar sua população e defender o mundo de um grave perigo.
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Nós entramos no Iraque com respeito a seus cidadãos, sua grande civilização e às crenças religiosas que praticam. Não temos ambições no Iraque, a não ser remover uma ameaça e restaurar o controle do poder a seu próprio povo.
[...]
Que Deus abençoe nosso país e todos que o defendem.
Folha Online, 20/03/2003 - 01h18 www1.folha.uol.com.br.Trad. de Luciana Coelho e Cristina Amorim.
A respeito da Guerra no Iraque e, considerando os trechos acima, pode-se afirmar que
I - é um conflito que teve “como estopim” os ataques aéreos ao território americano no dia 11 de setembro de 2001. Desde então, o presidente norte americano George W. Bush investiu na liderança da luta contra o que se resume no termo “terrorismo”, quer seja no plano interno quer seja no plano externo.
II - a invasão do Iraque, pelos Estados Unidos e seus aliados, não pode ser explicada apenas pela necessidade de “desarmar o Iraque, libertar sua população e defender o mundo de um grave perigo”, como afirma o trecho acima. Deve-se considerar, também, os interesses norte-americanos no acesso e controle dos recursos petrolíferos iraquianos.
III - o poderio norte-americano é calcado unicamente em ideais humanitários e na forte capacidade militar que os EUA têm para resolver conflitos em outros países, com uma experiência acumulada desde a Guerra Fria, quando iniciaram suas intervenções internacionais.
IV - mesmo agindo sob mandato da ONU, a decisão dos Estados Unidos de invadirem o Iraque foi condenada pelos países europeus, como a Inglaterra, Itália, França e Alemanha, tradicionais aliados de Saddam Hussein, que temiam o alastramento do conflito para todo o Oriente Médio.
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