Leia, a seguir, o texto em que Millôr Fernandes parodia Manuel Bandeira:
Que Manuel Bandeira me perdoe, mas
VOU-ME EMBORA DE PASÁRGADA
Vou-me embora de Pasárgada
Sou inimigo do Rei
Não tenho nada que eu quero
Não tenho e nunca terei
Vou-me embora de Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
A existência é tão dura
As elites tão senis
Que Joana, a louca da Espanha,
Ainda é mais coerente
do que os donos do país.
(FERNANDES, Millôr. Mais! Folha de S. Paulo, mar. 2001.)
Os três últimos versos de Millôr Fernandes exprimem: