Leia o texto.
Um complexo habitacional operário chamado Homi, em Toyota, no qual cerca de 48% dos residentes são estrangeiros e que abriga diversos brasileiros de origem japonesa ganhou destaque em uma reportagem do jornal americano “The New York Times” na sua versão on-line. (...) Norimitsu Onishi assina a reportagem, na qual afirma que o fluxo de brasileiros no Japão continua aumentando apesar de períodos de crise desde que os dekasseguis passaram a buscar trabalho na ilha nos anos 1980. (...) A experiência com os brasileiros é fundamental para que o Japão possa receber melhor no futuro imigrantes que serão necessários para movimentar a economia, segundo Onishi. (...) Homi, construído nos anos 1970, tem uma população de 8.891 e os japoneses são 52% dos residentes. (...) “Para ser honesto, eu nunca imaginei que isto poderia se tornar um bairro multiétnico”, disse Toshinori Fujiwara, 69, um líder comunitário local, ao jornal americano. (...) Onishi afirma que a aceitação dos brasileiros é fundamental. Outros imigrantes, como os coreanos que chegaram ao país depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) ainda são tratados como cidadãos de segunda classe, segundo a reportagem. (...) Em Homi, as placas estão sinalizadas em japonês e português, os restaurantes servem comida brasileira e há revistas brasileiras. Além disso, um supermercado japonês foi trocado por uma loja nipo-brasileira, segundo a reportagem. (...) Por outro lado, nem tudo é exemplo de integração. O “barulho” e o atraso dos brasileiros causam incompreensões entre os japoneses, e alguns brasileiros expressaram o sentimento de não se sentirem bem-vindos.
Jornal “Jornal aponta brasileiros como "laboratório" para política migratória no Japão”. 02/11/2008.
A partir do texto e do importante processo de mobilidade de brasileiros para o Japão, nas últimas décadas, pode-se considerar que: