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Hoje, ao fim do dia em Berlim, uma cadeia de dominós gigantes desmoronar-se-á perante dezenas de milhares de berlinenses, líderes mundiais e televisões de toda a parte. O empurrão no primeiro dominó será dado por Mikhail Gorbatchov, talvez por Lech Walesa, ou por ambos. O desmoronamento da cadeia representa a queda do Muro, a 9 de Novembro de 1989, a reunificação alemã e, enfim, a "reunificação européia”.

Ao comemorar-se os 20 anos da queda do muro de Berlim, é correto afirmar que:
I – Chega ao fim as rivalidades da Guerra Fria e tem-se o início de novos conflitos; os países do Centro e Leste da Europa iniciam um difícil processo de reconversão, que culminará na integração da União Européia.
II – Na África, na América Latina e na Ásia também os dados mudam, recuam, por exemplo, a influência de Cuba. Na América Latina, abriu-se um longo ciclo de democratizações.
III – Subliminarmente, as consequências dessa queda vão mais longe: evoca a cadeia que, começando na greve polaca de Gdansk (1982) e na perestroika de Gorbatchov na URSS (1989), culminou no fim dos regimes comunistas em Varsóvia, Budapeste, Berlim-Leste, Praga, Sófia e Bucareste – e pouco depois na implosão da própria URSS (1990).
Conclui-se que: