Questão
Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR
2017
Fase Única
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Leia o texto a seguir. 

A biorremediação pode ser eficaz no rio Doce?

Segundo a EPA, a Agência de Proteção Ambiental norte-americana, a biorremediação designa tratamentos que usam organismos naturalmente existentes no ambiente para degradar substâncias tóxicas em substâncias não tóxicas ou menos tóxicas. Parece muito virtuoso e esperto; mas, se uma indústria libera toneladas de rejeitos tóxicos no ambiente, poderá não fazer absolutamente nada e argumentar que está fazendo um tratamento de biorremediação, isto é, permitindo que as bactérias naturalmente presentes no ambiente degradem o rejeito em questão. O processo poderá levar séculos e não degradar mais que uma fração do rejeito, ou, inclusive, transformar o rejeito em algo mais tóxico do que era originalmente, dependendo do tipo e da forma química dos poluentes presentes no rejeito. 

Fonte: http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2016/333/a-biorremediacao-pode-ser-eficaz-no-riodoce/?searchterm=A%20biorremedia%C3%A7%C3%A3o%20pode%20ser%20eficaz%20no%20rio%20Doce? Acesso: 02 de maio de 2016. 

Quando a prevenção falha, pode entrar em cena a biorremidiação, que tem limitações, como 
A
ser lenta e incerta, embora possa ser empregada em ambientes inóspitos e sem microrganismos. 
B
necessitar de aminoácidos dissolvidos no meio a ser biorremediado por bactérias eucariontes.
C
necessitar tratamento do meio para suportar a ação das bactérias e fungos autótrofos. 
D
somente poder ser empregada se o material que se deseja biorremediar apresenta condições mínimas de abrigar alguma forma de vida
E
a não especificidade dos contaminantes aos microrganismos dificultando a biorremediação.