Leia o texto a seguir.
[…] os homens incumbidos de irem à roça quebrar e trazer o milho, cortar as pontas das espigas, as mulheres descascarem, outras tantas ralando, escolhendo as mais adequadas palhas, picando os queijos frescos e mais pedaços fritos de lingüiça de porco, tudo produção própria, as moças retirando os cabelos (do milho) encrostados nas espigas, o tempero num grande tacho onde a massa fervia na banha de porco, mexida por enorme colher-de-pau. Depois o enchimento com a massa nas palhas dobradas, amarradas com embiras das próprias palhas, com um nó para as de sal e dois nós para as de doce. Também as especiais com pequi, queijo e pimenta bode sem curtir. “Pamonhada” que fazia amizades, proporcionava namoros, compradescos e até casamentos.
ORTENCIO, B. A cozinha goiana. 6. ed. Goiânia: Kelps, 2008. p. 3.
Ao abordar um aspecto da cultura goiana, o texto indica que o evento descrito possibilitava a