Leia o texto a seguir:
Os monges formavam uma ordem social separada do mundo exterior ao monastério. Renunciando a sexo, dinheiro, guerra e mutabilidade, os aspectos mais corruptos da vida secular, adotavam a castidade, a pobreza, a não violência e a constância. Agiam, pois, segundo sua própria consciência. Um monastério, no entanto, não era planejado para servir a buscas individuais, e sim para desempenhar a função social de dar ocupação aos filhos mais novos da nobreza, que não tinham esperanças de possuir terras e que podiam se tornar uma influência destrutiva na sociedade. A essa altura, a cristandade ocidental não distinguia público de privado, natural de sobrenatural, porque o mundo era muito diferente do atual. Assim, ao combater os poderes demoníacos com orações, os monges eram essenciais para a segurança do reino.
(Do livro “Campos de sangue: religião e a história da violência”, de Karen Armstrong, p. 149. Texto adaptado.)
Leia as afirmativas a seguir, feitas sobre fenômenos linguísticos e sintáticos do texto:
I. O segundo período do texto é formado por duas orações, sendo uma a principal e outra uma reduzida de gerúndio.
II. O “que”, em “que não tinham esperanças de possuir terras” exerce a função de sujeito de uma oração subordinada adjetiva explicativa.
III. O sujeito da oração principal do segundo período é simples e está expresso no primeiro período do texto.
IV. A palavra “porque”, no trecho “porque o mundo era muito diferente do atual”, é uma conjunção coordenada conclusiva.
V. A preposição “segundo”, que se verifica em “agiam, pois, segundo sua própria consciência”, se classifica como essencial.
Assinale a alternativa correta: