Leia o trecho do crítico literário João Pacheco, para responder à questão.
Enquanto isso, novas ideias ventilavam os espíritos. A ciência revelara as leis naturais, cuja objetividade tinha uma força de realidade que suplantava a perder de vista a fragilidade das concepções subjetivas, e a que cumpria dar supremacia. Começam as preocupações das letras a voltar-se para o mundo objetivo: não era o recolhimento interno o que importava, mas a visão da realidade, e não menos a natureza do que a sociedade, aquela em seus aspectos aparentes, esta em seus entrechoques e lutas.
(João Pacheco. A literatura brasileira, vol. III, 1963.)
Exemplificam uma poesia afastada da “subjetividade” e do “recolhimento interno” os seguintes versos: