Questão
Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas
2019
Fase Única
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Logo após a Revolução de 1930 os trabalhadores tornaram-se interlocutores privilegiados do Estado. É necessário lembrar que as ideias dominantes na Primeira República não reconheciam o valor do trabalho e do trabalhador. Não havia relação entre trabalho e riqueza. O trabalhador era pobre e era bom que permanecesse nesse estado porque somente assim ele trabalharia. Também nenhuma relação existia com a questão da cidadania. Exatamente por viver do seu próprio trabalho, o operário não teria direitos. 

(FERREIRA, Jorge. “Os conceitos e seus lugares: trabalhismo, nacional-estatismo e populismo”. In: BASTOS, Pedro P.Z e FONSECA, Pedro C.D (orgs). A Era Vargas. Desenvolvimentismo, economia e sociedade. São Paulo, Ed. Unesp, 2012, p. 298)

O Movimento Operário europeu, ao longo do século XIX, desenvolveu várias formas de organização e luta por cidadania e direitos políticos e sociais. Nessa linha de atuação, a Carta do Povo, que deu origem ao Movimento Cartista, reivindicava o direito de voto
A
secreto para operários sindicalizados, o direito à representação no Gabinete de governo e a proteção policial para os parlamentares eleitos.
B
a todos os indivíduos independente da classe social, o fim da propriedade privada, e a instauração do Parlamentarismo nos moldes britânicos.
C
com o devido reconhecimento oficial do conselho de trabalhadores eleitos, a legalização do partido socialista inglês e o fim da mecanização das fábricas têxteis.
D
incluindo as mulheres e prisioneiros em campos de trabalho, a extinção da Câmara dos Lordes e a presença, no Parlamento, dos delegados sindicais eleitos em assembleias.
E
por meio do sufrágio universal masculino, o direito à representação no Parlamento e a remuneração de parlamentares eleitos.