A decisão do parlamento indiano impôs um fim no conflito territorial pelo território da Caxemira, disputado desde o fim da 2ª Guerra Mundial pela Índia de maioria hindu e Paquistão de maioria mulçumana. Com essa decisão, o território da Caxemira, de maioria mulçumana, passa aos domínios paquistaneses.

Após a 2ª Guerra Mundial, a Caxemira foi dividida entre Índia, Paquistão e China. Desde então, ocorreram três conflitos entre Índia e China. De maioria hindu, a população da Caxemira reivindica autonomia em relação ao governo chinês. Além das mortes na região, o conflito tem gerado a insegurança de uma possível guerra nuclear.

A Caxemira tem importância estratégica em relação aos recursos hídricos, abrangendo a localização das nascentes dos rios Ganges e Indo, os principais rios da Índia e do Paquistão, respectivamente. Essa região, de maioria mulçumana, perdeu o status de autonomia com a decisão do parlamento indiano, gerando forte reação do governo paquistanês.

A Caxemira é alvo de disputa territorial entre China e Paquistão desde o fim da 2° Guerra Mundial. De maioria chinesa taoista, a população sofre perseguição de grupos radicais islâmicos. Esses grupos reivindicam a anexação do território ao Paquistão. A Índia sempre se manteve neutra no conflito, mas com o aumento do radicalismo, o parlamento retirou a autonomia da Caxemira indiana, fortalecendo as relações com a China e contrariando o Paquistão.

O conflito da Caxemira está relacionado a uma disputa territorial entre China, Índia e Paquistão. A região é estratégica pela passagem de dutos de petróleo que interligam o Oriente Médio a China. A Índia cobra elevadas tarifas alfandegárias pelo transporte do petróleo, dificultando as relações comerciais entre China e Paquistão. A decisão do parlamento centraliza os impostos para o governo federal, empobrecendo ainda mais a região.