“/...Luís XIV implantou, conscientemente, a etiqueta como instrumento de domingão. Em suas Memórias diz: 'Enganam-se muito os que imaginam que se trate apenas de questões de cerimônia. 0s povos sobre os quais reinamos, não podendo penetrar o fundo das coisas, costumam regular o seu juízo pelas aparências que veem, e o mais das vezes medem seu respeito e obediência segundo as precedências e as posições. Como é importante que o público seja governado por um são, também importa que quem cumpre esta função esteja de tal forma elevado acima dos outros que ninguém se possa confundir ou comparar com ele; e, sem prejudicar o corpo inteiro do Estado, não se pode retirar do seu chefe a mínima marca da superioridade que o distingue dos membros.”’ (ELIAS, Norbert, p.116)
apud. RIBEIRO, Renato Janine. A Etiqueta no Antigo Regime do sangue à doce vida. Col. Tudo é História, São Paulo: Brasiliense, 1990. p. 94
O rei Luís XIV representou o auge do absolutismo francês porque durante o seu reinado: