MEUS OITO ANOS
Casimiro de Abreu
Oh! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
A vida – um hino d’amor!
(...)
Disponível em: <https://poemasdomundo.wordpress.com/>. Acesso em: 26 jul. 2018.
Casimiro de Abreu morreu muito jovem, mas manteve profunda relação com seu pequeno universo familiar, a mãe e a irmã. São recorrentes em sua pequena obra as temáticas do amor, do medo e da