Mãos
(Bráulio Bessa)
Um poeta agarra um lápis
e escreve uma poesia,
um palhaço pinta o rosto
pra espalhar alegria,
o pintor pinta uma tela
de uma paisagem tão bela,
e a Ana faz um fuxico
usando o poder das mãos
e o amor do coração
faz-se até luxo no lixo.
um tronco velho de pau
se transforma em escultura.
A arte brota na vida,
a vida brota cultura,
a cultura brota o novo
esculpindo o próprio povo
que se enxerga em toda parte.
Cada calo em sua mão,
fortalece o artesão,
mantém viva sua arte.
Segundo o eu-lírico do poema “Mãos”,