
Semanas depois, o Exército revelou sua identidade. No entanto o major Silva e Castro não permitiu que ela saísse das tropas, já que era importante para a luta contra os portugueses por sua facilidade com o manejo de armas e sua disciplina em batalha. Como soldado Medeiros, Quitéria juntou-se ao batalhão “Voluntários do Príncipe Dom Pedro”. Passou a adotar, então, seu nome verdadeiro e trocou o uniforme masculino por saias e adereços.
Sua coragem chamou a atenção de outras mulheres, as quais passaram a juntar-se às tropas e formaram um grupo comandado por Quitéria, participando de vários combates com o batalhão: a defesa da Ilha da Maré, da Barra do Paraguaçu, de Itapuã e da Pituba. Em julho de 1823, com a vitória sobre as tropas portuguesas, foi promovida a cadete e Dom Pedro I deu a ela o título de “Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro”. É considerada a heroína da Independência.
MULHERES PROTAGONISTAS da História do Brasil. Disponível em: <https://nova-escola-producao.com>. Acesso em: out. 2022. Adaptado.
Para relatar a bravura da baiana Maria Quitéria em prol da Independência do Brasil, o narrador valeu-se de alguns recursos linguísticos, sobre os quais a única afirmativa correta é a que se faz na alternativa