Questão
Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas
2013
Fase Única
VER HISTÓRICO DE RESPOSTAS
Memorias-Carcere-le139832d3c15
Em Memórias do Cárcere, lê-se a seguinte passagem, em que Graciliano Ramos, preso em 1936, recorda a prisão que sofrera seis anos antes: 

Chegamos ao quartel do 20º Batalhão. Estivera ali em 1930, envolvera-me estupidamente numa conspiração besta com um coronel, um major e um comandante da polícia e, vinte e quatro horas depois, achava-me preso e só. Pensando nessas coisas, desci do automóvel, atravessei o pátio que, em 1930, via cheio de entusiastas enfeitados com braçadeiras vermelhas. (...) Se todos os sujeitos perseguidos fizessem como eu, não teria havido uma só revolução no mundo. Revolucionário chinfrim. As minhas armas, fracas e de papel, só podiam ser manejadas no isolamento. 

(Graciliano Ramos. Memórias do Cárcere. São Paulo: Martins, 6. ed, 1969. p. 19 e 20)

Graciliano Ramos criou personagens de ficção marcantes, como Fabiano e Paulo Honório, que, em seus respectivos romances
A
pertencem a grupos rebelados que convulsionaram o sertão.
B
aproximam-se pelo fato de ambos assumirem o ato de narrar.
C
constituem símbolos esperançosos de uma sociedade mais justa.
D
representam faces do conformismo do trabalhador oprimido.
E
ocupam posições econômicas e sociais inteiramente contrastantes.