Michelangelo (1475-1564) relutou para aceitar o trabalho na Capela Sistina por não se considerar um grande pintor. Entendia que era melhor escultor. O convite para o trabalho foi feito pelo Papa Júlio II. Na época, Michelangelo estava trabalhando no mármore e na escultura do túmulo para o Papa, mas Júlio II cancelou a encomenda e disse que ele deveria pintar a Capela Sistina. Michelangelo ficou tão indignado que montou em seu cavalo e voltou para sua casa em Florença, jurando que nunca mais iria trabalhar para o Papa. Os guardas de Júlio II o arrastaram de volta a Roma à força e ele acabou concordando em pintar o teto, mas exigiu ter liberdade total para definir as pinturas.
(Keka Consiglio. https://istoe.com.br, 18.05.2021. Adaptado.)
Essa liberdade exigida pelo artista revela um período em que