Sobre o Modernismo brasileiro, podemos declarar:
I- O termo futurismo, com todas as conotações de “extravagância”, “desvario” e “barbarismos”, começa a circular nos jornais brasileiros a partir de 1914 e vira ídolo polêmico na boca dos puristas. Sua influência foi importante para a fundamentação dos ideais da Semana de Arte Moderna, que inaugurou o movimento modernista no país. Isso porque a rejeição ao passado bem como o culto do futuro propulsionaram as ideias modernistas.
II- O fato cultural mais importante antes da Semana de Arte Moderna e que serviu de barômetro da opinião pública paulista em face das novas tendências foi a Exposição de Anita Malfatti em dezembro de 1917. Quem lhe deu, paradoxalmente, certo relevo foi Monteiro Lobato que a criticou de modo injusto e virulento em um artigo intitulado “Paranoia ou Mistificação?”.
III- A prosa de ficção de 1930 foi encaminhada para o “realismo bruto” de Jorge Amado, de José Lins do Rego, de Érico Veríssimo e, em parte, de Graciliano Ramos, associada à linguagem oral, aos brasileirismos e regionalismos léxicos e sintáticos. Tornava-se evidente o norte e sudeste decadentes, com todos os seus problemas sociais e os tipos humanos evidentes na estruturação das narrativas e seus personagens.
Está(ão) verdadeira(s) a(s) declaração(ões):