Moradora da favela do Canindé, em São Paulo, Carolina Maria de Jesus era catadora de papel e anotava seu dia a dia em cadernos encontrados no lixo. Com um olhar original sobre a favela, a autora relata como sobrevive às mazelas da sociedade brasileira. Carolina Maria de Jesus era uma anônima até o lançamento do seu primeiro livro, Quarto de Despejo. Publicado em agosto de 1960, a obra era uma reunião de cerca de 20 diários escritos pela mulher negra, mãe solteira, pouco instruída e moradora da favela do Canindé.
Sobre os problemas urbanos de moradia no Brasil, é correto afirmar: