Não creio que o tempo
Venha comprovar
Nem negar que a História
Possa se acabar
Basta ver que um povo
Derruba um czar
Derruba de novo
Quem pôs no lugar
[...]
Quantos muros ergam
Como o de Berlim
Por mais que perdurem
Sempre terão fim
[...]
Por isso é que um cangaceiro
Será sempre anjo e capeta, bandido e herói
Deu-se notícia do fim do cangaço
E a notícia foi o estardalhaço que foi
Passaram-se os anos, eis que um plebiscito
Ressuscita o mito que não se destrói
(GIL, 2015).
A expressão O Fim da História, baseada na obra do escritor estadunidense Francis Fukuyama, gerou muitas polêmicas, em decorrência