“Não há nada mais perigoso do que um ignorante que se acha inteligente.”
Esse era o título de um artigo de Mariliz Pereira Jorge na Folha de São Paulo de 26 de março de 2020. Essa frase ecoa, em essência, em qual dos trechos filosóficos abaixo?
A
(...) o mal não é senão a corrupção ou do modo, ou da espécie, ou da ordem naturais. A natureza má é, portanto, a que está corrompida, porque a que não está corrompida é boa. Porém, ainda quando corrompida, a natureza, não deixa de ser boa; quando corrompida, é má. (AGOSTINHO, A Natureza do Bem).
B
(...) mencionei a banalidade do mal. Não quis, com a expressão, referir-me a teoria ou doutrina de qualquer espécie, mas antes a algo bastante factual, o fenômeno dos atos maus, cometidos em proporções gigantescas – atos cuja raiz não iremos encontrar em uma especial maldade, patologia ou convicção ideológica do agente; sua personalidade destacava-se unicamente por uma extraordinária superficialidade. (Arendt, A dignidade da política: ensaios e conferências.1993).
C
”julga-se que seja característico de um homem dotado de sabedoria prática ser capaz de deliberar bem acerca do que é bom e conveniente para ele, não sob um aspecto particular (...), mas sobre aquelas coisas que contribuem para a vida boa de um modo em geral”( Aristóteles, Ética a Nicômaco).
D
“a alma assemelha-se ao divino, ao imortal e ao inteligível de forma única e indissolúvel ao sempre semelhante a si mesmo. O que é humano, mortal multiforme, ininteligível, sujeito a dissolução e que mais se assemelha ao corpo”. (Platão, Fédon)