Não há palavra que tenha recebido as mais diferentes significações e que, de tantas maneiras, tenha impressionado os espíritos como a palavra liberdade. Uns tomaram-na pela facilidade em depor aquele a quem outorgaram um poder tirânico; outros, pela faculdade de eleger aquele a quem deveriam obedecer; outros, pelo direito de se armar, e de exercer a violência: estes, pelo privilégio de só serem governados por um homem de sua nação, ou por suas próprias leis.
(MONTESQUIEU. Livro 11º. Das leis que formam a liberdade política em sua relação com a constituição. Rio de Janeiro: Pensadores, 1979. cap. II, p. 147)
Em contraste com o uso contingência e por conveniência da “liberdade”, a elaboração que expressa a tese de Montesquieu sobre liberdade está refletida em qual das alternativas: